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quarta-feira, março 20, 2013

Justiça afasta diretores de faculdade por suspeita de desvio de recursos Diretores da Paiva de Vilhena são suspeitos de má gestão de verba pública. Rombo pode chegar a R$ 1.880 milhão na instituição em Campanha, MG.


Segundo site G1 da Globo.com, dois diretores da Faculdade Paiva de Vilhena, em Campanha (MG) foram afastados pela Justiça na última sexta-feira (15). De acordo com o Ministério Público, eles são suspeitos de má gestão de verba pública. A última verba enviada pela Universidade Estadual de Minas Gerais (Uemg) à instituição, no valor de R$ 458 mil, teria desaparecido. Segundo o Ministério Público, o rombo já chega a R$1.880 milhão nos cofres da instituição.
O reitor Ivan Ferrer e o administrador Márcio Scagliosi Junior foram investigados durante um ano e  afastados no último dia 15, acusados de irregularidades cometidas durante o período em que estiveram à frente da instituição. O afastamento dos diretores foi determinado pelo juiz Dênis Ferreira Mendes, em primeira instância, mas cabe recurso.
“Investigamos o ‘desaparecimento’ de R$ 1.880 milhão dos cofres da faculdade, e pelo que tudo indica, eles é que estavam à frente da administração financeira da instituição. Embora a universidade seja particular, ela é conveniada com a Uemg e ninguém sabe dizer onde a verba foi aplicada”, disse o promotor Paulo Barbosa.
Outro problema apontado pelo Ministério Público é o afastamento de alguns professores pela falta de pagamento do salário. “Eu estou parado e sem receber desde 2010, mas pelo que sei outros professores também não estão sendo pagos”, disse Rogério Leão, que lecionava filosofia na instituição. O caso já se arrasta há algum tempo. Em agosto de 2012, cerca de 180 estudantes fizeram uma manifestação contra a greve dos professores, que reivindicavam os salários atrasados.
A universidade foi procurada, mas ninguém quis se pronunciar. As aulas não foram suspensas. Caso o processo por improbidade administrativa seja aberto, os diretores podem ser condenados e perder o direito de exercer cargos políticos. De acordo com o promotor, eles podem ser punidos pelo crime de não recolhimento de encargos sociais. A pena, neste caso, é de até cinco anos de prisão.

Fonte G1  

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